A cada dia descobrimos novas e fantásticas comprovação do uso e eficiência da acupuntura. E, sempre pasmo diante de estatísticas que atigem 100% de êxito. Foi o que ocorreu após estudos de neurologia que uni ao raciocínio da MTC de um ponto já usado, mas sem uma especificidade patológica.
Foram as descobertas sobre uma nova região do cérebro envolvida em reações de ansiedade ligada a situações de perigo ou trauma que foi identificada por pesquisadores coordenados pelo médico Marcus Lira Brandão, da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, que me abriu esta perspectiva.
O núcleo mediano da rafe, área do mesencéfalo que fica na união entre os dois hemisférios cerebrais, é acionado sempre que um indivíduo recebe estímulos ambientais associados a uma situação aversiva, provocando o medo contextual.
A rafe participa de várias manifestações emocionais, como medo e ansiedade. A ansiedade é um transtorno psíquico que resulta de situações que provocam medo sem causa precisa. Já o medo decorre de uma ameaça definida. Mas o medo contextual surge na representação do ambiente onde se verifica o perigo. Como não se identifica apenas um estímulo, mas sim o contexto em que ocorre, esse medo gera um tipo de ansiedade.
Reações fisiologicas acompanham a ansiedade em humanos, manifestando-se sob a forma de taquicardia, sudorese, palidez, respiração ofegante etc. Após o acionamento do núcleo mediano da rafe, a amígdala, que fica na base do telencéfalo, integra os estímulos de modo mais complexo e prepara as respostas, atuando como um filtro sensorial.
Reações fisiologicas acompanham a ansiedade em humanos, manifestando-se sob a forma de taquicardia, sudorese, palidez, respiração ofegante etc. Após o acionamento do núcleo mediano da rafe, a amígdala, que fica na base do telencéfalo, integra os estímulos de modo mais complexo e prepara as respostas, atuando como um filtro sensorial.
Segundo Thaís Fernandes, neurônios serotoninérgicos que se originam do núcleo dorsal e mediano da rafe (NDR e NMR) estão envolvidos na etiologia e tratamento da depressão (MAES e MELTZER, 1995).
De posse destas descobertas pude, pessoalmente, comprovar a eficácia do método de craniopuntura da YINSA, através da estimulação do ponto dos gânglios basais, visto que os principais constituintes dos gânglios da base são: estriado, globo pálido externo e globo pálido interno, núcleo subtalâmico e substância negra. E a substância negra é uma porção heterogênea do mesencéfalo responsável pela produção de dopamina no cérebro. Possui papel importante na recompensa e vício.A Porção reticular do núcleo tem conexão preferencial com o tálamo e utiliza como neurotransmissor o GABA. Que é o principal neurotransmissor inibidor no sistema nervoso central dos mamíferos. Nos seres humanos, o GABA é diretamente responsável pela regulação do tônus muscular. As drogas ansiolíticas do grupo das benodiazepina exercem seus efeitos calmantes graças à potenciação das respostas dos receptores GABA-A à ligação do GABA.
Baseada nestas pesquisas comecei a estimular, pela acupuntura, a area craniana correspondente aos nucleos basais, segundo a craniopuntura de Yamamoto. Nos 28 pacientes testados, todos apresentaram melhora significativa dos estados de ansiedade, já apartir da primeira seção, com melhora crescente até 4 seção e com estabilização emocional apenas nos que conseguiram evitar novas motivações de ansiedade, mas mesmo assim sem retorno ao estado anterior as aplicações de acupuntura. Este efeito foi ainda mais potencializado nos pacientes que receberam eletroestimulos.
Os estudos continuam, mas resolvi passá-los a todos que queiram testar visto o grande numero de pacientes ansiosos, estressados e deprimidos na atualidade.
Estou sempre a disposição de quem queira trocar esperiencias.
O segredo deste ponto está em localizá-lo com precisão, palpando a região com palpador e descobrindo onde há maior sensibilidade do paciente. recuando a agulha um pouco do ponto sensível e inserir até atingir o ponto. Estimular bastante.
